Marco Chacon, coordenador de Vigilância Sanitária do município, falou à CNN sobre a situação.
Segundo Chacon, o agente infeccioso causador da doença ainda não foi identificado, mas suspeita-se que seja um norovírus ou rotavírus, comumente associados a gastroenterites.
“Acreditamos que a principal forma de contaminação desse vírus é pela água”, ressalta o especialista.
O aumento expressivo no número de turistas durante a virada do ano pode ter sobrecarregado o sistema de tratamento de água local, possivelmente contribuindo para a disseminação do vírus.
O especialista afirma que a principal forma de contaminação é a água.
O pico de atendimentos ocorreu em 2 de janeiro, com quase 400 casos de gastroenterocolite em um único dia.
A Prefeitura de Guarujá implementou medidas emergenciais, como a ampliação do número de médicos nas unidades de pronto atendimento e a abertura de consultórios extras.
Além disso, três unidades de saúde da família foram designadas para atender a população até às 22h, inclusive aos domingos.
Chacon ressalta que, apesar do alto número de atendimentos, não houve necessidade de internações até o momento.
As autoridades sanitárias recomendam que as pessoas com sintomas permaneçam em casa, hidratem-se adequadamente e evitem a exposição ao sol.
A higienização frequente das mãos com álcool em gel e água e sabão é fundamental para prevenir a propagação do vírus.
Chacon alerta especialmente para o cuidado com o consumo de água e gelo na praia, enfatizando que apenas gelo em tubo é adequado para venda nesses locais.
Ele aconselha contra a automedicação e sugere que as pessoas aguardem as primeiras 12 horas de sintomas antes de procurar atendimento médico, a menos que apresentem febre alta.
O surto de virose no Guarujá serve como alerta para outras cidades litorâneas, que já começam a enfrentar situações similares.
As autoridades de saúde permanecem em alerta, monitorando a evolução dos casos e prestando assistência à população afetada.