O Ozempic, cujo princípio ativo é a semaglutida, é originalmente indicado para o tratamento de diabetes e obesidade. No entanto, sua popularização como método de emagrecimento rápido tem levado muitas pessoas a buscarem o medicamento sem a devida prescrição médica.

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Riscos do uso indiscriminado

Cappello enfatiza que o consumo do Ozempic deve ocorrer apenas mediante indicação médica. "São medicamentos sob prescrição médica, então só podem ser consumidos se um médico realmente indicar", afirma a especialista. Ela alerta que o uso inadequado pode trazer sérias consequências à saúde.

A advogada sugere que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderia estudar uma restrição de venda mais severa para esses medicamentos, considerando os riscos à saúde pública decorrentes do uso abusivo. "A gente necessita de uma maior fiscalização, tanto nos pontos de venda, como também às vezes uma maior regulamentação para talvez restringir um pouquinho mais a dispensação dos medicamentos nas farmácias"', explica.

Possíveis soluções

Uma das propostas para controlar melhor a distribuição do Ozempic é a mudança no tipo de receita necessária para a compra. Cappello menciona que existem projetos de lei no Congresso Nacional que buscam enquadrar medicamentos dessa natureza em categorias mais restritas, similar ao que ocorre com os antibióticos, que requerem retenção da receita no ponto de venda.

É fundamental ressaltar que o Ozempic não é indicado para fins estéticos ou perda de peso em pequenas quantidades. Seu uso deve ser aos casos de diabetes e obesidade, conforme prescrição médica. A popularização do medicamento para fins não aprovados pode resultar na falta do produto para pacientes que realmente necessitam dele por razões de saúde.

A especialista conclui alertando sobre os perigos de seguir "modinhas" relacionadas a medicamentos, enfatizando a importância do acompanhamento médico em qualquer tratamento de emagrecimento ou controle de doenças crônicas como diabetes e obesidade.

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