O AVC acontece quando vasos sanguíneos que irrigam o cérebro entopem ou se rompem, provocando paralisia da área cerebral que ficou sem circulação do sangue. Segundo o Ministério da Saúde, essa é uma das principais causas de morte em todo o mundo.

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Existem dois tipos de AVC: o hemorrágico, caracterizado pelo rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia, e o isquêmico, que ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a agem de oxigênio para células cerebrais. O AVC isquêmico é o mais comum, representando 85% de todos os casos.

O AVC pode ser fatal quando não é tratado rapidamente. Além disso, apesar de menos comum, o tipo hemorrágico é o mais perigoso e o que representa maior risco à vida.

Em matéria publicada anteriormente na CNN, o neurologista Eli Faria Evaristo, da Clínica DFV Neuro e da Sociedade Brasileira de AVC, apontou que a rápida identificação de sintomas e pronto atendimento reduz significativamente o risco de morte.

Para isso, existem métodos como o "SAMU", que consiste em quatro etapas simples:

Os sintomas do AVC incluem confusão mental, alteração da fala ou compreensão, alteração na visão (em um ou ambos os olhos), dor de cabeça súbita intensa, alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar, fraqueza ou formigamento em um lado do corpo.

Entre os fatores de risco para o AVC estão hipertensão, sobrepeso, uso excessivo de álcool, obesidade, diabetes tipo 2, idade avançada, histórico familiar, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo.

De acordo com Evaristo, os tratamentos apresentam melhores resultados quando aplicados nas primeiras horas do AVC.

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AVC (Acidente Vascular Cerebral)Papa Francisco