Estudos científicos evidenciam que a origem do câncer colorretal está relacionada tanto a fatores genéticos quanto ambientais. Hábitos de vida como dieta inadequada, tabagismo, obesidade e sedentarismo estão entre os fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
Os sintomas do câncer colorretal podem ser sutis e, muitas vezes, se confundem com outros distúrbios gastrointestinais. Mudanças nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação persistente, presença de sangue nas fezes, dor abdominal ou perda de peso inexplicada, são sinais de alerta que devem ser investigados. Por isso, é essencial a avaliação e o acompanhamento de um médico especialista.
Principais fatores de risco do câncer colorretal:
A American Cancer Society reforça que a detecção precoce, por meio de exames de rastreamento, pode reduzir a mortalidade do câncer colorretal em até 68%. Isso ocorre especialmente quando a doença é identificada nos estágios iniciais, período em que as opções de tratamento são mais eficazes.
O rastreamento precoce é essencial na prevenção do câncer colorretal. Ele envolve a realização de exames periódicos em pessoas assintomáticas, mas que possuem risco aumentado, além de consultas médicas regulares.
O exame mais comum para o rastreamento é a colonoscopia, que permite observar diretamente o cólon e o reto. Além disso, durante o exame, é possível remover pólipos antes que eles se tornem malignos, prevenindo o desenvolvimento do câncer.
Embora o risco aumente com a idade, o câncer colorretal pode afetar qualquer pessoa, inclusive jovens. Aproximadamente 10% dos casos ocorrem em indivíduos com menos de 50 anos, especialmente quando há predisposição genética e hábitos de vida inadequados.
A dor abdominal não é um sintoma precoce da doença. O câncer colorretal, na maioria dos casos, se desenvolve silenciosamente. Mudanças nos hábitos intestinais e presença de sangue nas fezes são sintomas mais comuns.
O rastreamento precoce é fundamental, mesmo na ausência de sintomas. Como a doença pode ser assintomática nos estágios iniciais, exames regulares e acompanhamento médico são essenciais para a prevenção e detecção precoce, especialmente para quem tem predisposição genética.
Dietas ricas em carnes processadas, gorduras saturadas e pobres em fibras aumentam significativamente o risco. Por outro lado, uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e água, contribui para a prevenção da doença.
O câncer colorretal é um dos tipos mais comuns de câncer, mas também é um dos mais evitáveis. A detecção precoce e a adoção de hábitos saudáveis desempenham papel fundamental na prevenção da doença. Consultar um médico regularmente e realizar exames de rastreamento, como a colonoscopia, pode salvar vidas. Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e redução do consumo de alimentos processados, é essencial para reduzir o risco. A informação e o conhecimento são aliados poderosos na luta contra o câncer colorretal! Compartilhe este conteúdo e ajude na conscientização.
*Texto escrito por Luis Eduardo Werneck (CRM 9638 PA | RQE 73414), oncologista, diretor clínico do Grupo Oncológica do Brasil e membro Brazil Health