Compete ao Conselho a realização de auditorias financeiras e de conformidade a fim de assegurar a regularidade dos demonstrativos financeiros das Nações Unidas com base em regulamentos internos e normas internacionais de auditoria, bem como fazer recomendações aos órgãos auditados para melhoria da governança e gestão dos recursos.

“A realização de auditorias em organismos internacionais resulta em intensa profissionalização, avanço tecnológico e maturidade organizacional, com reflexo direto na credibilidade institucional”, justifica Dantas no documento remetido ao Itamaraty.

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Para exercício das atribuições, a ONU transfere anualmente 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões) a cada instituição membro do Conselho de Auditores, durante os seis anos de mandato. Tais recursos permitem o custeio de investimentos em capacitação, tecnologia, apoio logístico e atividades istrativas que podem se reverter em um legado duradouro para o TCU, especialmente com o fortalecimento e consolidação de nossa capacidade institucional na área de auditoria financeira.

A formalização do interesse do Tribunal é necessária para que o Ministério de Relações Exteriores coordene as tratativas para oficialização de candidatura e negociação junto à Assembleia-Geral da ONU, em razão do relacionamento do Brasil com a organização.

Segundo o presidente em exército do TCU, o Controlador-Geral do Chile, Jorge Bermúdez, e do Presidente do Tribunal de Contas de Portugal, José Tavares, já teriam manifestado apoio à candidatura do Brasil.

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