Em maio, Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) disponibilizasse, por meio de link em nuvem, todo o material apreendido nas investigações contra Bolsonaro e outros denunciados na ação.

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Os advogados argumentam que, pela grande quantidade de arquivos, não houve tempo razoável para sequer fazer o das provas antes do início da escuta de testemunhas, no dia 19 de maio. A defesa alega ainda que, até hoje, as provas não foram integralmente disponibilizadas.

Esta não é a primeira vez que a defesa de réus no processo da trama golpista pede adiamento da ação até o o integral às provas coletadas.

Como mostrou a CNN, Moraes também rejeitou, na quinta-feira, o pedido de adiamento do depoimento de Bolsonaro, que solicitava a remarcação da oitiva para depois da fase de testemunhas de todos os núcleos do processo.

Com a negativa do ministro, está mantido o início da fase de interrogatório dos réus na próxima segunda-feira (9), começando pelo relator Mauro Cid. Os depoimentos serão realizados presencialmente na sala da 1ª turma do STF.

Nas últimas duas semanas, o Supremo ouviu mais de 50 testemunhas na ação penal do plano de golpe. Dois ex-comandantes das Forças Armadas confirmaram à Corte que Bolsonaro discutiu medidas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

*Com informações de Basília Rodrigues e Gabriela Boechat 

**Sob supervisão

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