Na reformulação, feita para evitar derrotas, os clubes de tiro já existentes, e que ficam próximos a escolas, poderão funcionar com as seguintes regras: atividade de tiro esportivo poderá ser realizada após o horário das aulas, das 18h às 22h, aos fins de semana e feriados. Novos clubes não poderão ser construídos no perímetro de um quilometro das redes de ensino.

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“O presidente (Lula) foi firme em dizer que armas e crianças ou escolas não se compatibilizam. Mas há uma realidade que esses clubes se instalaram antes da legislação e teriam direito de continuarem funcionando. O que não impede que o poder público regulamente o funcionamento deles”, defendeu o ministro.

Além disso, o Ministério recebeu a reivindicação dos chamados CACs (colecionadores, atiradores e caçadores), que solicitaram a retirada do uso da arma de fogo calibre 22. O antigo texto previa que apenas Comando do Exército Brasileiro e policiais federais poderiam utilizar esse armamento.

“Recebemos reivindicação dos atiradores esportivos sobre calibre 22. Essa deixou de ser de uso . Modificamos também a questão da habitualidade, os CACs não terão mais que treinar com todas as suas armas. São pequenas modificações que incentivam o tiro esportivo”, afirmou.

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A reformulação do decreto do desarmamento acontece depois de uma derrota no Senado Federal. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) chegou a aprovar o projeto que anulava parte do texto. Entre as mudanças, o projeto voltaria a permitir a existência de clubes de tiro próximo das escolas.

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