O corpo do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior foi encontrado perto do Autódromo de Interlagos, em São Paulo • Reprodução/redes sociais
O chefe da segurança do Autódromo de Interlagos deve prestar depoimento sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, na tarde desta segunda-feira (9) na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), novos depoimentos devem ser colhidos ao longo desta semana.
O empresário, que estava desaparecido desde 30 de maio, foi encontrado morto, na última terça-feira (3), dentro de um buraco com cerca de 2 a 3 metros de profundidade e 50 centímetros de largura, no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
Um funcionário de uma obra em uma área que, segundo a Prefeitura, estava sinalizada e isolada por barreiras, encontrou o corpo de Adalberto, em pé e sem calça ou tênis.
O capacete e o celular de Adalberto estavam junto ao corpo no buraco, mas uma câmera acoplada ao capacete em um vídeo anterior ao desaparecimento não foi encontrada.
A polícia afirmou que não havia sinais aparentes de agressão no corpo e a causa oficial da morte ainda não foi divulgada. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que ainda busca entender as circunstâncias da morte e se houve participação de terceiros, analisando câmeras de segurança e ouvindo testemunhas.
Rafael Aliste, com quem o empresário estava antes do desaparecimento, relatou à polícia que Adalberto consumiu cerca de 8 copos de cerveja e maconha adquiridas por desconhecidos no evento e que ele estava mais agitado do que o custume.
Segundo o depoimento, Rafael confirmou que viu Adalberto pela última vez por volta das 21h15 de sexta-feira, quando o empresário disse que iria para o estacionamento buscar o carro para ir jantar com a esposa.
No mesmo depoimento, o amigo afirmou que por volta de 01h50 de sábado, pouco após se despedir do amigo, a esposa de Adalberto informou que o empresário não tinha retornado para casa.
A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, destacou a estranheza de ele estar sem calça, sem tênis e em um local isolado. Para a Polícia, a principal questão é determinar se a morte foi um acidente ou um crime.