Polícia prende integrante do CV que ostentava armas na internet no RJ

Segundo investigações, suspeito atuava como gerente do tráfico e "homem de guerra" do Comando Vermelho; prisão ocorreu em Niterói

Camille Couto, colaboração para a CNN, no Rio de Janeiro
Luiz Guilherme de Andrade Corrêa Palma ostentava armamentos de grosso calibre em perfis de redes sociais.  • Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na tarde desta terça-feira (30), Luiz Guilherme de Andrade Corrêa Palma, suspeito de integrar a facção criminosa Comando Vermelho.

De acordo com a corporação, ele exercia o papel de gerente do tráfico de drogas na comunidade do Morrão, em Guaxindiba, São Gonçalo, além de atuar como “homem de guerra” do grupo.

A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), após investigações que apontaram a participação de Luiz Guilherme em confrontos com facções rivais e em ações armadas contra forças de segurança.

Ainda segundo a Polícia Civil, ele já havia sido preso em flagrante em 2020 pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, ficando detido até janeiro deste ano.

Mesmo durante o período em que esteve preso, o suspeito teria mantido vínculos com a organização criminosa. Após ser libertado, teria assumido novamente funções de liderança no tráfico da comunidade. A polícia afirma que ele também participava de investidas armadas contra territórios rivais e reagia a operações policiais.

As investigações revelaram ainda que Luiz Guilherme costumava ostentar armamentos de grosso calibre em perfis de redes sociais. Segundo a Polícia Civil, imagens obtidas durante o inquérito mostram o suspeito ao lado de outros integrantes da facção, exibindo fuzis e outras armas usadas em confrontos. Confira o perfil de Luiz no Instagram:

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Ele foi localizado escondido na casa de parentes, na comunidade Nova Brasília, em Niterói — área que também seria controlada pela mesma facção. A operação foi realizada sem registro de feridos, segundo a polícia.

Luiz Guilherme será encaminhado à Secretaria de istração Penitenciária (SEAP). A Polícia Civil informou que seguirá com ações para combater facções criminosas no estado.