Segundo os responsáveis, a criança teve as mãos amarradas e a boca vedada com fita adesiva dentro da sala de aula. A agressão teria sido cometida por uma funcionária da unidade, identificada como Auxiliar de Desenvolvimento da Educação Básica (ADEB).

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Nas imagens compartilhadas em um post nas redes sociais, ela aparece colocando a fita na boca do menino, já imobilizado.

Em nota oficial, a Prefeitura de Duque de Caxias informou que tomou as providências necessárias ao ser notificada. As funcionárias envolvidas foram demitidas e a diretora da creche foi exonerada. Um Processo istrativo Disciplinar (PAD) foi aberto para investigar o caso.

O advogado Gabriel Pena, que representa a família da criança, informou à CNN que irá ingressar ainda esta semana com uma ação cível contra o Município de Duque de Caxias. O objetivo é responsabilizar civilmente o poder público por atos praticados por seus agentes e por omissão institucional que teria permitido a continuidade da violência, além de buscar indenização por danos morais à criança e seus familiares.

Em nota, a defesa também destacou que outras famílias relataram casos semelhantes de maus-tratos na mesma creche, sugerindo uma " possível prática sistemática e tolerada de condutas abusivas, revelando falhas estruturais graves na gestão escolar".

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