Questionado sobre experiências inusitadas com fãs, o padre contou que uma iradora o procura em casa, afirmando ter um casamento marcado com ele.
"Ela jura de pé junto que eu a amo, que sou apaixonado por ela", revelou Fábio de Melo.
Diante da insistência da fã, que cria perfis falsos nas redes sociais e o ameaça, o religioso decidiu buscar ajuda da polícia.
"Não teve outro jeito, a situação saiu do controle", lamentou.
Apesar de compreender que a fé pode levar as pessoas a desenvolver sentimentos intensos, o padre ressaltou que a perseguição o coloca em uma situação desconfortável e invasiva.
O conceito de stalking foi amplamente difundido e popularizado na internet, mas pode se manifestar por várias formas de aproximação não desejada. A CNN conversou com alguns especialistas que explicam como esse crime se configura, comportamentos comuns de envolvidos na situação e o que fazer caso isso esteja acontecendo com você.
Veja se você está sendo vítima de “stalking” e saiba o que fazer.
A repetição do ato de perseguir o outro, seja no ambiente virtual ou na vida fora das telas, é aquilo que caracteriza a ação de “stalking”.
“É a conduta que se repete de alguém que perturba a privacidade ou liberdade de outra pessoa”, explica Rafael Paiva, professor de Direito Penal e Processo Penal.
Não há um tempo específico para que a perseguição obsessiva seja configurada como crime.
“A frequência e a intensidade das ações são consideradas na avaliação do comportamento do agressor”, destaca André Santos Pereira, Presidente da ADPESP, Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.