A operação foi realizada simultaneamente nas cidades paraenses de Belém, Ananindeua e Capanema, além de Florianópolis (SC).
Segundo o delegado Leonardo da Silva, os investigados se avam por funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para obter dados de aposentados, abrir contas bancárias em nome das vítimas e contratar empréstimos consignados fraudulentos.
“Após a liberação dos valores, eles eram transferidos para contas de um dos investigados e, em seguida, distribuídos entre várias contas, com o objetivo de dificultar o rastreamento do dinheiro”, detalhou o delegado catarinense.
Apenas as vítimas de Santa Catarina registraram prejuízo estimado em R$ 100 mil. Com a inclusão de vítimas de outros estados, o valor total da fraude ultraa os R$ 10 milhões, segundo as autoridades.
Durante a operação, celulares e equipamentos de internet foram apreendidos. As pessoas conduzidas às delegacias prestaram depoimento e foram liberadas em seguida.
Parte dos aparelhos eletrônicos foi devolvida, enquanto outros permanecem retidos para auxiliar nas próximas fases da investigação.