Dia do Meio Ambiente: ONG retorna a território do Amazonas 25 anos depois

Expedição promovida pelo Greenpeace Brasil mostra soluções que promovem proteção ambiental e geração de renda no médio Rio Juruá

Thiago Félix e Rafael Villarroel, da CNN, São Paulo
Imagem mostra região do Rio Juruá, entre os municípios de Carauari e Itamarati, que ficam em meio a Floresta Amazônica  • Fernanda Ligabue / Greenpeace Brasil
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Algumas soluções sustentáveis utilizados pelos povos ribeirinhas, que vivem em meio a Floresta Amazônica e de rios que banham a região, mostram como é possível conciliar a proteção ambiental, valorizando o modo de vida local.

Uma expedição do Greenpeace Brasil pelo Rio Juruá, realizada no último mês de maio, entre os municípios amazonenses de Carauri e Itamarati pôde verificar o avanço do desenvolvimento humano e geração de emprego e renda na região.

A primeira vez que a instituição esteve na região foi há 25 anos, para denunciar a extração ilegal de madeira, e para apoiar a autodemarcação da Terra Indigena Deni.  Na viagem atual, O Greenpeace conseguiu ver os impactos de um manejo sustentável da floresta.

Dentre as soluções utilizadas pela população estão a coleta de sementes, extração de seringa e açaí, além da agricultura familiar, que cultiva mandioca para produção de farinha, e do manejo de tartarugas e pirarucu.

Em imagens cedidas pela ONG, registradas durante a expedição na região, as imagens mostrou o funcionamento de alguns dos trabalhos.

Segundo a organização, a região é uma das mais ricas em biodiversidade e integridade ecológica da Amazônia brasileira, sendo composta por florestas densas, várzeas, igapós e cursos d'água cristalinos, além de grande variedade de espécies de fauna e flora, muitas delas endêmicas ou ameaçadas de extinção.