A operação começou na última quinta-feira (25) e tem caráter espelhado, ou seja, acontece de modo simultâneo dos dois lados da fronteira, com apoio de aeronaves dos exércitos dos países. O objetivo é abordar dragas, estruturas usadas para o garimpo, que cruzam a fronteira na tentativa de escapar da fiscalização.

As atividades que acontecem até esta segunda-feira (2) buscam também estreitar a relação entre os países para detectar ameaças comuns na fronteira.

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Oito novas dragas foram neutralizadas nos últimos dias no rio Puruê, de acordo com a mais recente atualização da operação. Veja o momento em que as estruturas foram atingidas pelo exército:

Segundo o exército da Colômbia, mais de 2 toneladas de sedimentos do solo estão com possível contaminação por mercúrio, minério usado para garimpo do ouro.

A contaminação do solo e da água impacta diretamente a ictiofauna, conjunto de espécies de peixes da bacia, da região e coloca em risco comunidades étnicas isoladas voluntariamente, além de grupos que vivem na zona intangível do Parque Nacional Natural do Puré.

As dragas também são monitoradas por imagens de satélite do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e pela Força Aérea Brasileira (FAB), que também utilizam sensores termais em aeronaves. A Marinha do Brasil (MB) colabora com helicópteros no reconhecimento aéreo e patrulhamento fluvial.

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