A tecnologia permite identificar o local exato onde as estruturas ficam escondidas com uso de equipamentos que operam em qualquer condição climática. Sensores e satélites geram dados para que as dragas sejam visualizadas em meio ao verde da floresta. Veja o vídeo:
Cerca de seis dragas foram inutilizadas pelos agentes fiscalizadores, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Federal (PF). Desde o começo da Operação Ágata Amazônia 2025, que combate crimes de garimpo ilegal na Amazônia Ocidental, 16 dragas foram neutralizadas.
Na mais recente ação dos fiscais, também foram suprimidos dois rebocadores, duas balsas de combustíveis, além de um acampamento em meio à mata utilizado pelos garimpeiros. Também foram apreendidos neste trabalho cerca de 2,3 kg de mercúrio e uma arma de fogo.
A extração ilegal de minério causa o dano ambiental, o uso do mercúrio, utilizado na extração ilegal deste material, pode causar doenças aos humanos e espécies nativas, que só vivem na região, como reforça a FAB.
A Operação Ágata Amazônia 2025 teve início no começo deste mês com a mobilização de cerca de 1.100 militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, em atuação integrada com os órgãos de Segurança Pública e agências governamentais.
A operação abrange uma área de cerca de 510 mil km² no estado do Amazonas, com objetivo de proteger os recursos naturais e da população, conduzindo ações preventivas e repressivas contra os crimes ambientais, além de levar cidadania às populações indígenas e ribeirinhas.