Em entrevista à CNN, a artesã Bruna Graciotto, especialista na criação desses bonecos, afirmou que não há limite de idade para se tornar "mãe" de um bebê reborn ou para colecioná-los.
"Eles são usados por vários motivos", explica a artesã, destacando a variedade de propósitos que levam as pessoas a adquirir esses bonecos.
Entre as razões apontadas por Graciotto para a aquisição dos bebês reborn, estão:
Colecionismo: Algumas pessoas os adquirem simplesmente pelo prazer de colecionar.
Nostalgia: Mães que desejam relembrar a época em que seus filhos eram bebês.
Luto: Indivíduos que perderam seus filhos e encontram conforto na presença dos bonecos.
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• Reprodução/Prefeitura de Curitiba | Mylla Reborn/Arquivo Pessoal
Sara Gomes é comerciante e artista reborn desde 2002
• Sara Gomes/Arquivo Pessoal
Os bebês reborn produzidos por Sara Gomes são feitos a partir de kit de vinil
• Sara Gomes/Arquivo Pessoal
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Mylla, de 21 anos, é criadora de conteúdo reborn; na foto, ela aparece segurando sua boneca Eloá
• Mylla Reborn/Arquivo Pessoal
Bento é o bebê reborn de Y.B. e viralizou no TikTok após a jovem gravar um vídeo levando-o ao hospital
• Y.B./Arquivo pessoal
Bebês reborn viraram alvo de polêmica nas redes sociais
• Instagram/Monickie Urbanjos
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Bebê reborn feito por Júlia Brandão
• Instagram/ateliejuliabrandao
Bebê reborn Aurora feita por Monickie Urbanjos
• Instagram/Monickie Urbanjos
Segundo o psiquiatra Daniel Barros, o apego a esses bonecos não é um fenômeno recente, existindo há mais de uma década.
Barros ressalta que as pessoas costumam se apegar a diversos objetos, como canetas e livros, e que o caso dos bebês reborn não é diferente.
O psiquiatra enfatiza que, na maioria dos casos, as pessoas que dão nomes e até documentos aos bonecos estão apenas brincando e não perderam o contato com a realidade. "Elas não perderam o contato com a realidade, elas estão brincando", afirma Barros.
No entanto, o especialista alerta que a situação se torna preocupante quando a pessoa a a acreditar que o boneco é real. "O problema está quando a pessoa coloca uma realidade que não existe, que ele [o bebê reborn] é realmente o seu filhinho e que ele precisa de cuidados.". Contudo, reforça que não acredita que essas pessoas sejam maioria.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também a pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.