A SRAG - Síndrome Respiratória Aguda Grave - é uma infecção respiratória grave que pode evoluir para insuficiência respiratória e, em casos muito severos, levar à morte. Os sintomas incluem febre persistente, tosse, dificuldade para respirar, dor no peito e queda da oxigenação no sangue. A condição pode ser provocada por diferentes agentes infecciosos, incluindo os vírus Influenza A e B, o coronavírus (COVID-19), o vírus sincicial respiratório (VSR), entre outros.
Segundo o pneumologista Cristiano Nascimento, Superintendente Nacional da MedSênior, a transmissão ocorre principalmente por gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar, além do contato com superfícies contaminadas: “A SRAG exige vigilância constante, especialmente nos grupos mais vulneráveis, como os idosos”.
Os idosos representam o grupo de maior risco para o agravamento da SRAG. Com a imunidade naturalmente mais baixa e presença de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, esse público pode apresentar evolução mais rápida e perigosa da doença. Por isso, os cuidados preventivos são fundamentais.
As principais recomendações incluem vacinação contra a gripe e COVID-19, evitar aglomerações, monitorar sintomas respiratórios e manter o controle de doenças já existentes com acompanhamento médico regular.
Com a chegada do frio, as infecções respiratórias se tornam mais comuns: “As temperaturas mais baixas favorecem a circulação de vírus, pois as pessoas tendem a permanecer em ambientes fechados e mal ventilados, aumentando o risco de contágio”, explica o Dr. Cristiano. Além disso, o ar seco e frio resseca as vias respiratórias, tornando o corpo mais suscetível a infecções.
A previsão para os próximos dias reforça a preocupação com o avanço da SRAG. Segundo institutos meteorológicos, uma massa de ar polar avança sobre o Sul e Sudeste do país, derrubando as temperaturas. Confira a previsão para algumas capitais:
Especialistas alertam que, com o frio, é importante reforçar os cuidados com a saúde respiratória. “É hora de redobrar a atenção com vacinação, manter ambientes arejados e buscar ajuda médica nos primeiros sinais de agravamento dos sintomas”, orienta o pneumologista.
Para facilitar o o ao atendimento, a triagem e a teleconsulta com profissionais da saúde são ideais para casos de baixa e média complexidade. O serviço permite ao paciente relatar sintomas e receber orientações, receitas ou pedidos de exame sem sair de casa — uma alternativa importante para evitar exposição ao vírus. Diante do crescimento dos casos de SRAG e da chegada do inverno, a prevenção é o melhor remédio, de acordo com Nascimento: ''A combinação de baixas temperaturas, aglomerações e baixa imunidade forma o cenário ideal para o avanço da doença. Por isso, vacinação, higiene, cuidados médicos e o rápido a serviços de saúde são estratégias essenciais para proteger a população — especialmente os mais vulneráveis'', completou.