Kiev está investigando supostas atrocidades como sequestro, tortura e assassinato enquanto luta para se defender do ataque em grande escala da Rússia, que já dura três anos, e está buscando ajuda de seus aliados para responsabilizar o Kremlin.

Discursando em uma cúpula de autoridades europeias em Bucha, o subúrbio de Kiev agora sinônimo de supostos crimes de guerra russos, Zelensky disse que a contagem não incluía a maior parte do território ucraniano que a Rússia ocupa atualmente.

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Junto com a primeira-dama Olena Zelenska e autoridades europeias visitantes, ele prestou homenagem às vítimas que a Ucrânia diz terem sido massacradas pelas tropas russas durante sua ocupação de um mês em Bucha.

A retirada das forças russas após seu ataque fracassado a Kiev no início de 2022 revelou ruas devastadas repletas de corpos de civis lá e em cidades próximas.

As forças de Moscou cometeram mais de 9 mil crimes na área, incluindo 1,8 mil assassinatos, de acordo com o procurador-geral interino Oleksii Khomenko.

A grande maioria dos casos de crimes de guerra está sendo investigada pela Ucrânia e julgada localmente em tribunais com falta de pessoal, mas o TPI conduziu suas próprias investigações em episódios separados de alto perfil.

Ele emitiu mandados de prisão para o presidente Vladimir Putin e o ex-ministro da defesa Sergei Shoigu pela deportação de crianças ucranianas e pelo ataque à rede elétrica da Ucrânia, respectivamente.

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