Erez Reuveni defendeu o caso do governo na deportação de Kilmar Armando Abrego Garcia, que, segundo o governo Trump, foi enviado para sua terra natal, El Salvador, no mês ado devido a um erro istrativo, apesar de uma ordem judicial para que ele não fosse deportado.

Reuveni foi inicialmente colocado em licença istrativa dias após expressar frustração com a incapacidade do governo de responder às perguntas de um juiz do caso.

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No tribunal, ele declarou a posição do governo: “Nossos únicos argumentos são jurisdicionais. Ele não deveria ter sido enviado para El Salvador”.

Questionado sobre o motivo pelo qual os EUA não podiam simplesmente pedir o retorno de Abrego Garcia, Reuveni disse: “A primeira coisa que fiz quando recebi este caso foi fazer a mesma pergunta aos meus clientes”, acrescentando que não recebeu uma resposta direta.

O Wall Street Journal noticiou a demissão de Reuveni.

Durante uma reunião no Salão Oval na segunda-feira (14), que incluiu o presidente Donald Trump e o presidente salvadorenho Nayib Bukele, Stephen Miller, um dos principais assessores do republicano, contestou a issão do Departamento de Justiça de um erro na deportação.

“O único erro cometido foi um advogado ter inserido uma linha incorreta em um processo judicial que, desde então, foi afastado do cargo”, declarou Miller.

O Departamento de Justiça não alterou sua caracterização do erro que levou Abrego Garcia de volta a El Salvador.

A Procuradora-Geral, Pam Bondi, ao afastar Reuveni, questionou a forma como ele conduziu o caso no tribunal.

“Sob minha orientação, todo advogado do Departamento de Justiça é obrigado a defender zelosamente os interesses dos Estados Unidos. Qualquer advogado que não cumprir essa orientação enfrentará consequências”, disse ela em um comunicado à CNN.

Bondi emitiu um memorando em seu primeiro dia como procuradora-geral exigindo que os advogados defendam “zelosamente” cargos istrativos ou enfrentem medidas disciplinares e possível demissão.

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