"Senna 30 anos: O dia que ainda não terminou” conta sobre os principais momentos vividos por Senna às vésperas da fatídica corrida no Grande Prêmio de San Marino, em 1º de maio de 1994.
"A gente se falou muitas vezes naquele sábado (véspera da corrida), várias com ele aos prantos. Eu falei: 'não corre, você é o único cara que pode não correr. Não precisa explicar o motivo, inventa um motivo'. E ele disse: 'Você está louca, como eu posso não correr? O que você está falando pra mim?'", contou ela.
Galisteu fez o pedido a Senna por conta dos dois acidentes que haviam ocorrido na pista de San Marino naqueles dias. Na sexta-feira, Rubens Barrichello capotou o carro a 225 km/h. O brasileiro teve uma luxação na costela, algumas escoriações e uma fratura no nariz. Já no treino do sábado, o austríaco Roland Ratzenberger perdeu o controle de sua Simtek e bateu no muro de proteção a 314 km/h. Ratzenberger foi resgatado desmaiado. ele foi levado de helicóptero ao Hospital Maggiore, mas poucos minutos depois foi declarado morto por conta de fratura no crânio e ruptura de aorta.
"Eu disse a ele que chega uma hora que você tem que pensar na vida. Não vê o que está acontecendo? Eu bati nessa tecla, ele brigou comigo no telefone, ficou bravo. Foi uma discussão de casal, mas uma discussão sobre a corrida. ", relembrou Galisteu.
Nesta quarta-feira (1º), o acidente fatal de Ayrton Senna completa 30 anos.
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Corpo de Ayrton Senna, que veio de Paris, chega ao Brasil para o cortejo fúnebre
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Itamar Franco, então presidente do Brasil, e Luiz Antôno Fleury Filho, governador de São Paulo, compareceram ao velório de Senna na Assembleia Legislativa de São Paulo
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Ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio do Janeiro, Leonel Brizola foi uma das personalidades que estiveram no velório
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Frank Williams, fundador e dirigente da escuderia de mesmo nome, veio ao Brasil para participar do funeral de Senna
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Williams vê o caixão de Ayrton Senna durante o velório na Alesp
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A apresentadora de televisão Adriane Galisteu namorava Ayrton Senna na época do acidente fatal, em 1994
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O capacete de Senna foi colocado em cima do caixão durante o velório, na Alesp
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Rubens Barrichello (segundo da dir. para a esq.), então no início de carreira, emocionado no velório do tricampeão mundial
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Antigo desafeto e ex-companheiro de Senna na McLaren, o francês Alain Prost veio ao Brasil prestar sua homenagem ao piloto
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Túmulo de Senna no Cemitério do Morumbi, em São Paulo
• Mike Hewitt/ALLSPORT
Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1, foi uma das figuras do automobilismo que marcou presença no evento
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Cortejo fúnebre parou São Paulo, com fãs que se espalharam por vários pontos da cidade
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Fãs com bandeiras do Brasil acenam para o caixão de Senna, que ou por alguns pontos da cidade
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Morte do piloto em 1º de maio de 1994 gerou comoção no Brasil
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