A gravadora foi fundada há 16 anos e além do empreendimento, Fioti é considerado um dos maiores expoentes do rap no Brasil. Além disso, ele foi responsável por agenciar e gerenciar a carreira de Emicida desde o início, que depois ainda envolveu turnês internacionais, prêmios e grandes shows em festivais.
Em 2016, Fióti lançou o seu primeiro EP, "Gente Bonita". Segundo informações do Spotify, onde acumula 40 mil ouvintes mensais, a produção foi bem-recebida pelo público e pela crítica, e trazia como objetivo resgatar a autoestima do povo brasileiro.
Três anos depois, ele liberou o single "Será que Eu Me Permito?", além da música "Quero Te Ver Bem Amanhã" em parceria com Rael e Marisol Mwaba. Em 2020, Fióti colocou mais uma novidade nas rádios do país: "Quando For Falar de Amor", ao lado da banda Tuyo.
Seu mais recente trabalho foi o single "Vem pra Curar", em parceria com Marissol Mwaba em 2022.
A disputa judicial, revelada inicialmente pelo Portal Leo Dias, iniciou-se quando Fióti solicitou uma tutela de urgência à Justiça. Evandro aponta que, apesar de um acordo prévio firmado em dezembro de 2024 para formalizar uma divisão societária igualitária, Emicida revogou sua procuração e bloqueou seu o às contas e informações financeiras da LAB Fantasma.
Ainda conforme o texto do processo, Fióti defende que sempre atuou em paridade com o irmão na construção do negócio e que as transferências financeiras que realizou foram transparentes e previamente acordadas, negando qualquer desvio.
Já o rapper argumenta que a decisão de afastar Fióti da gestão foi uma resposta a atitudes unilaterais do irmão, como dedicação de tempo reduzido à empresa e transferências bancárias significativas sem sua autorização prévia. Confira o que cada irmão alega, segundo os autos do processo.