"É assustador para um ator participar de um filme que fala sobre assuntos como esse", afirma Pascal. "Eu quero ver as pessoas seguras e protegidas. E eu quero viver no lado certo da história. Eu sou imigrante, meus pais são refugiados do Chile. Nós fugimos de uma ditadura. Tive o privilégio de crescer nos EUA, e se não fosse por isso eu não sei o que teria acontecido. E é por isso que eu defendo a proteção de todos os imigrantes".
Pascal e sua família deixaram o Chile em 1976, após um golpe de Estado liderado pelo general Augusto Pinochet, que tomou o poder do então governo socialista e democraticamente eleito do presidente Salvador Allende. Na época, o ator tinha apenas nove meses de vida.
A família do ator conseguiu asilo político na Dinamarca e, pouco tempo depois, conseguiram enfim viajar para San Antonio, no Texas, onde o ator ou parte de sua infância.
Sempre vocal sobre a situação política americana, Pascal também pediu para que as pessoas enfrentassem aqueles que as fizessem ficar assustadas por serem quem são. "Continue contando suas histórias, continue se expressando e lutando para ser quem você é. [...] Lute de volta. Essa é a única maneira de contar sua história, e não os deixe vencer", desabafou.
Pedro Pascal was asked at #Cannes if he's worried about America becoming a "closed country to the world."
"It’s very scary for an actor participating in a movie to sort of speak to issues like this. It's far too intimidating a question for me to really address, I'm not I'm not… pic.twitter.com/Xzm22hKtQN
— Variety (@Variety) May 17, 2025
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