O analista da CNN Pedro Duran comparou os eventos retratados no filme com a realidade dos processos da Igreja Católica. Segundo ele, várias cenas do filme reproduzem com precisão os rituais e procedimentos reais, como o lacre do quarto papal após a morte do pontífice.
Duran destacou que elementos como a fumaça branca e preta, os votos secretos e as orações antes e depois das votações são fielmente retratados no filme. No entanto, ele ressaltou que a participação das freiras, que tem certo protagonismo na produção cinematográfica, é mais discreta e secundária na realidade.
As articulações políticas entre os cardeais, incluindo alianças e lobbies, também são representadas de forma realista no filme. "Há cardeais que se unem, que se juntam, há grupos, há lobby, há um convencimento ali. Da mesma forma que acontece no filme, acontece na realidade", explicou Duran.
Apesar das muitas semelhanças, o analista apontou algumas diferenças entre o filme e a realidade. A presença de um "cardeal secreto" no filme é uma adaptação que não ocorre nos processos reais. Além disso, os atentados mostrados na produção não têm registros históricos nos conclaves reais.
Duran também comparou personagens do filme com figuras reais da Igreja, como o Camerlengo Kevin Farrell e o cardeal Giovanni Battista Re. Ele mencionou que o cardeal Pietro Parolin provavelmente conduzirá o próximo conclave, substituindo Giovanni Battista Re devido à idade avançada deste último.