Segundo Priscila Yazbek, analista de economia da CNN, especialistas avaliam que as ligações do Afeganistão com os mercados são pequenas, já que o país não tem muitas empresas globais. Mas o mercado teme que o Afeganistão volte a ser alvo de ataques terroristas, criando tensões no Oriente Médio e aumentando a volatilidade dos mercados.

O que os analistas olham de perto é a pressão que a situação cria sobre os Estados Unidos.

A avaliação é que a retomada do Talibã expõe falhas nas decisões da Casa Branca, o que reforça uma das grandes dúvidas do mercado global hoje: se os chineses podem assumir o lugar dos Estados Unidos como superpotência global.

Analistas ainda digerem os impactos da situação, mas se a tese da China se sobrepondo aos Estados Unidos ganhar força, no médio prazo, ativos americanos podem sofrer pressão e títulos chineses podem se favorecer. Tensões no Oriente Médio também podem pressionar o petróleo e os títulos da Rússia.

 Publicado por Thâmara Kaoru

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