O derrocamento é um processo que consiste na remoção de rocha do leito de um rio visando adequar a largura e a profundidade do canal para navegação. A intervenção deve viabilizar a navegabilidade na hidrovia do rio Tocantins.
“É um marco histórico, uma decisão que deve trazer desenvolvimento socioeconômico para o Centro-Norte do país, além de ajudar a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, já que o desenvolvimento de hidrovias é o principal meio para cumprir o Acordo de Paris”, afirma o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho.
A hidrovia em questão é uma das principais alternativas de transporte sustentável entre o Centro-Oeste e o Norte brasileiro.
“É uma excelente notícia para o Brasil e para os brasileiros, especialmente em ano de COP 30, quando os olhos do mundo estarão voltados para o estado do Pará”, pontua o ministro.
A hidrovia do rio Tocantins se estende por mais de 1.700 quilômetros, entre as cidades de Peixe (TO) e Belém (PA), mas tem capacidade de navegação reduzida nos quase 40 quilômetros de trecho rochoso.