A pasta enfrenta uma crise que, até o momento, levou à demissão de Alessandro Stefanutto, que estava na presidência do INSS. Ele foi indicado ao cargo por Lupi.
O ministro tem dito a aliados que a ação de uma organização criminosa dentro do órgão não depende de governos e partidos; e que sua gestão também foi vítima deles.
Integrantes da pasta afirmam que Lupi sabia que havia movimentações suspeitas e determinou a apuração, mas que ele desconhecia o tamanho da fraude.
Aliados do ministro avaliam que se houve algum erro por parte de Lupi foi o de subdimensionar a gravidade do esquema e não ter corrido para tomar medidas extremas.
Lupi e equipe estudaram as acusações e levantaram dados para mostrar que a istração do INSS agiu para impedir descontos indevidos e não autorizados, o que contrasta com os valores de desvios apurados pela investigação da Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU).
De 2019 a 2024, a fraude estimada é de R$ 6 bilhões. Desse total, R$ 2,8 bilhões teriam sido registrados no ano ado.